Loucura tudo que se vê,
uma chuva de informações desencontradas
o mundo do avesso vidas que se vendem a qualquer preço,
o fio do bigode a beira da lâmina,
um abismo dia após dia homens amargando suas agonias,
a beira do caos,
o passado virou presente nas voltas que o mundo dá;
egocentrismo coletivo todos a beira do abismo
fadados a inexistência,
regresso ao pó e ao esquecimento,
o início do fim,
muitos já se foram com suas idéias hipócritas
e levaram consigo a amargura de seus atos medíocres;
a realidade é atroz não se pode calar a voz de um poeta,
as portas estão abertas e as janelas também,
ouça o que interessa e galgue passo a passo no caminho
o mundo não é de ninguém.
Rai Gama